Entendendo o mundo - Tempos de Guerra
Vivemos em tempos de guerra.
Segunda Guerra Mundial. Imagino que deve ter sido duro para a população local: inocentes morrendo, maridos abandonando esposas, esposas assumindo todas as funções da casa e do trabalho, crianças se transformando em adultos, alegrias cotidianas sendo atravessadas pelas balas e explosões descabidas. Viva as consequências das "luzes".
Esse é o ser humano.
March Bloch, Freud, viveram e entenderam algumas premissas desse jogo, criaram legados que marcaram nossa história e a trajetória humana, mas sentindo na pele a trajetória dos artefatos de guerra.
Descolonização da África, independências, Ghandi, luta por direitos civis (mulheres e negros), liberdades individuais colocadas em xeque em 64 (Brasil) e 68 (Brasil e mundo), Guerra Fria, Revolução Cubana, morte de Allende, Lamarca, Che Guevara. Tudo em vão.
A revolução das armas, da violência, não trouxe nada, somente novas revoluções e mais violência. Não é revolução, é reforma, mal feita, por "pedreiros" de quinta categoria.
Tá aí um convite ao entendimento dos dias de hoje.
Vai achando que você não está pegando em armas. Vai achando que o seu individualismo, egocentrismo, que a meritocracia com base na desigualdade não vale o mesmo que uma bala de canhão. Vai achando que você me entende.
"Acredito que todo o progresso sólido no mundo consiste de um aumento de racionalidade, tanto prática como teórica. Pregar uma moralidade altruística parece-me um tanto inútil, porque só falará aos que já têm desejos altruísticos. Mas pregar racionalidade é um tanto diferente, porque ela nos ajuda, de modo geral, a satisfazer os nossos próprios desejos, quaisquer que sejam. O homem é racional na proporção em que a sua inteligência orienta e controla os seus desejos."
Segunda Guerra Mundial. Imagino que deve ter sido duro para a população local: inocentes morrendo, maridos abandonando esposas, esposas assumindo todas as funções da casa e do trabalho, crianças se transformando em adultos, alegrias cotidianas sendo atravessadas pelas balas e explosões descabidas. Viva as consequências das "luzes".
Esse é o ser humano.
March Bloch, Freud, viveram e entenderam algumas premissas desse jogo, criaram legados que marcaram nossa história e a trajetória humana, mas sentindo na pele a trajetória dos artefatos de guerra.
Descolonização da África, independências, Ghandi, luta por direitos civis (mulheres e negros), liberdades individuais colocadas em xeque em 64 (Brasil) e 68 (Brasil e mundo), Guerra Fria, Revolução Cubana, morte de Allende, Lamarca, Che Guevara. Tudo em vão.
A revolução das armas, da violência, não trouxe nada, somente novas revoluções e mais violência. Não é revolução, é reforma, mal feita, por "pedreiros" de quinta categoria.
Tá aí um convite ao entendimento dos dias de hoje.
Vai achando que você não está pegando em armas. Vai achando que o seu individualismo, egocentrismo, que a meritocracia com base na desigualdade não vale o mesmo que uma bala de canhão. Vai achando que você me entende.
"Acredito que todo o progresso sólido no mundo consiste de um aumento de racionalidade, tanto prática como teórica. Pregar uma moralidade altruística parece-me um tanto inútil, porque só falará aos que já têm desejos altruísticos. Mas pregar racionalidade é um tanto diferente, porque ela nos ajuda, de modo geral, a satisfazer os nossos próprios desejos, quaisquer que sejam. O homem é racional na proporção em que a sua inteligência orienta e controla os seus desejos."
Bertrand Russel, in 'Ensaios Céticos'
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