FUVEST - Tema entre textos.



Relacione os Textos e escreva uma redação.


TEXTO 1.
“A crise da educação no Brasil não é uma crise; é projeto.” – Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro.

TEXTO 2.
“Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você” – F. W. Nietzsche, em Além do Bem e do Mal.

TEXTO 3.
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.” – Guimarães Rosa, em Grande Sertão: veredas.

TEXTO 4.
“Daí é fundamental perceber como as ideias são criadas e qual seu papel na forma como a sociedade vai definir seu caminho específico. Não apenas a mídia, mas também os indivíduos e as classes sociais vão definir sua ação prática, quer tenham ou não a consciência disso, a partir desse mesmo repositório de ideias. Novamente, vale dizer, não somos formigas. Em vez de um código genético que define por antecipação o comportamento das formigas e das abelhas, nós só podemos construir e reproduzir um padrão de comportamento por força das ideias que nos ajudam a interpretar o mundo. Afinal, são essas ideias que irão esclarecer os indivíduos e as classes sociais acerca de seus objetivos, interesses e conflitos. Como não somos abelhas nem formigas, mas um tipo de animal que interpreta a própria ação, toda a nossa ação no mundo é influenciada, quer saibamos disso ou não, por ideias. São elas que nos fornecem o material que nos permite interpretar nossa própria vida e dar sentido a ela.” – Jessé Souza, em A elite do atraso.


TEXTO 5.
"Se essa for a lógica, então eles também têm que afirmar que a República Democrática da Coreia (Coreia do Norte) é uma democracia e que o mesmo valia para República Democrática Alemã (antiga Alemanha Oriental comunista)", afirma o cientista político alemão Kai Michael Kenkel, professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e pesquisador associado do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga).

Outro argumento usado pelos propagadores da ideia do "nazismo de esquerda" também aponta para o caráter antiliberal na economia do Terceiro Reich e as características estatistas de setores do regime. A comparação ignora que regimes de direita como a ditadura militar brasileira (1964-1985) ou o antigo governo franquista da Espanha também eram estatistas, antiliberais e favoreciam uma espécie de capitalismo a serviço dos interesses nacionais, assim como o nazismo. 

"Nunca tinha visto essa discussão sobre o nazismo ser de esquerda na Alemanha", afirma Kenkel. "Lá é muito simples: trata-se de extrema direita e pronto. Essa discussão sobre ser de esquerda ou direita parece existir só no Brasil. Se você perguntar para um neonazista na Alemanha se ele é de esquerda, vai levar uma porrada", continua. "Essa falsa polêmica demonstra que o ensino de história no nível básico é profundamente falho no Brasil. Também mostra uma profunda manipulação dos fatos e um desprezo pela verdade entre alguns setores no Brasil." 

https://www.dw.com/pt-br/brasileiros-criam-debate-que-n%C3%A3o-existe-na-alemanha/a-45531446


TEXTO 6. 

Fremdschämen, a constrangedora ‘aula’ sobre nazismo dos brasileiros aos alemães

O termo alemão para "vergonha alheia" resume o que foi a enxurrada de críticas de internautas brasileiros a um vídeo da Embaixada alemã afirmando que nazismo é de direita


https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/13/politica/1536853605_958656.html

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