TEMA NOVO FUVEST: INFODEMIA.



OMS combate uma outra pandemia além do Coronavírus: uma “Infodemia”

Com a ameaça do crescimento do coronavírus, Aleksandra Kuzmanovic sentou-se em seu computador em Genebra na segunda-feira e enviou um e-mail importante sobre saúde pública. Ela trabalha para a Organização Mundial da Saúde e seu objetivo era avaliar e impedir uma disseminação global - não do vírus perigoso, mas de informações falsas perigosas. Ela queria interromper o que seus colegas da agência de saúde estão chamando de "infodêmico".

Ela enviou um e-mail a um contato no Pinterest, o gigante da mídia social de compartilhamento de imagens com sede aqui em São Francisco, para perguntar se o site poderia ajudar a W.H.O. combater a disseminação ardente de desinformação, mentiras e rumores sobre o novo vírus. Oferta aceita. A partir de quinta-feira à tarde, quando os usuários do Pinterest pesquisam o coronavírus, eles obtêm um link para uma página de "caça-mitos" do coronavírus do W.H.O.

Desde o ataque do vírus, Kuzmanovic disse que ela e seus colegas mantêm contato regular com os maiores e mais poderosos disseminadores de informações do mundo - incluindo Facebook, Twitter e Google, além de influenciadores de mídia social em todo o mundo.


www.nytimes.com – 07/02/2020


Epidemia ou 'infodemia'? A guerra de versões sobre o coronavírus na Europa
Segundo o governo italiano, 528 pessoas no país estão infectadas, e 14 morreram, em meio a esforços globais para impedir a disseminação do vírus causador da doença covid-19. A Itália registrou um aumento de 25% nos casos de coronavírus em 24 horas, e as infecções continuam concentradas em duas regiões do norte — a Lombardia e o Vêneto. Mas alguns casos surgiram em áreas ao sul do país. A Defesa Civil da Lombardia informou que 37 pessoas na região já se recuperaram do vírus.
O chanceler italiano, Luigi Di Maio, disse a repórteres que uma "infodemia" — uma "epidemia de informações falsas" no exterior — estava prejudicando a economia e a reputação do país. Ele afirmou que todos os casos na Itália estavam associados aos dois surtos no norte, e que apenas 0,1% das cidades italianas tinham sido afetadas. O governador da Lombardia, Attilio Fontana, impôs a si mesmo uma quarentena após um assessor seu ser diagnosticado com a doença. Ele afirmou no Facebook que os demais integrantes da equipe estavam livres da doença, mas que permaneceriam isolados por 14 dias.
A associação de turismo italiana Assoturismo diz que as previsões de receita com hospedagem para março caíram US$ 219 milhões por causa do vírus. Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou pela primeira vez que o vírus estava se espalhando mais rapidamente fora do que dentro da China, onde se originou. Mais de 80 mil pessoas em 40 países já se infectaram com o novo coronavírus, que surgiu em dezembro. A ampla maioria vive na China.

www.bbc.com – 27/02/2020


Itália tem quase mil mortes causadas pela Covid-19, o recorde diário

O número de mortes na Itália por causa do Covid-19, a doença causada pelo coronavírus aumentou em 919, disse a agência de proteção civil nesta sexta-feira (27/03). Até agora, 9.143 pessoas morreram por conta da epidemia no país. É o recorde para um único dia. Antes, havia sido o 21 de março, quando 793 pessoas haviam morrido. No entanto, 50 delas são referentes à mortes de quinta-feira, na região do Piemonte, que foram contabilizadas nesta sexta-feira.

A região mais atingida é a da Lombardia, onde fica a cidade de Milão. Lá, houve 5.402 mortes. No dia 22 de março, durante uma entrevista à TV RAI, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, afirmou que errou ao divulgar, no fim de fevereiro, um vídeo que dizia que a cidade não ode parar. “Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título ’Milão não Para’. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, ele afirmou RAI no domingo (22/03).

www.globo.com – 27/03/2020


Coronavírus: Grupos usam notícias falsas para apoiar postura de Bolsonaro

A seguinte frase pipocou no grupo de WhatsApp na manhã desta segunda (erros ortográficos mantidos pela reportagem): "Tudo o que precisamos fazer, para vencer o vírus corona, precisamos ingerir mais alimentos alcalinos que estão acima do nível de pH do vírus." A fonte, afirma a notícia falsa, é uma revista de virologia (sem nome), página 19.

É prática constante entre grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro mensagens deste tipo. A reportagem do UOL vem monitorando estes grupos desde fevereiro, e mais uma vez fica clara a relação entre o discurso do chefe da nação e a disseminação de conteúdo que, para apoiá-lo, se baseia em afirmações distorcidas ou falsas. O UOL voltou a acompanhar as redes bolsonaristas um dia depois de Bolsonaro contrariar todas as recomendações científicas de isolamento no combate à pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e fazer um passeio pelo Distrito Federal.

É importante frisar que não há remédio nem vacina descoberta ainda para frear o novo coronavírus. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Ministério da Saúde, não existe nenhuma substância — incluindo alimentos e bebidas — comprovadamente eficaz contra a covid-19.

www.uol.com.br – 31/03/2020



A palavra “infodemia”, utilizada pela OMS nesse ano de 2020 no contexto da crise relativa à pandemia do novo Coronavírus, tem aparecido com regularidade em reportagens ao redor do globo. Sua formação une o prefixo info-, (que faz referência direta à ideia de informação), com o termo grego -demia (δήμος [demos = povo]), normalmente utilizado para se referir a surtos contagiosos de doenças. Assim, infodemia seria o surto informacional pelo mundo conectado, de todo tipo de informação; espalham-se tanto informações úteis e factuais quanto as tão ebatidas fake news. A partir das informações acima, elabore uma dissertação argumentativa, em prosa, de até 30 linhas, discutindo o seguinte tópico:



Escreva um texto sobre: Os impactos da “Infodemia” no mundo contemporâneo

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