Foucault Contra Si Mesmo





Título Original: Foucault Contre Lui-Même

Título no Brasil: Foucault Contra Si Mesmo

Direção: François Caillat

Gênero: Documentário

Ano de Lançamento: 2014
Duração: 52 min
País: França
Traduzido por: Ana Luiza Baesso. DISPOSITIVA
Sinopse:
Falecido há apenas 30 anos, Michel Foucault deixou um obra abundante que inspira muitos pensadores. Professor do College de France, um homem complexo e contraditório, foi um ativista radical. Em sua vida pessoal assim como em sua obra e atitudes políticas, Michel Foucault geralmente entrava em conflito consigo mesmo, principalmente quando suas ideias expansivas colidiam com as instituições para as quais trabalhava.
O documentário é uma provocativa coleção de ensaios e entrevistas, onde críticos e filósofos contemporâneos reclassificam o legado de Foucault num esforço de construir novas maneiras de pensar sobre a sua luta contra os mecanismos de dominação da sociedade, demonstrando como os conflitos interiores residiam no coração das obras e da vida do filósofo. Michel Foucault é um bom exemplo de um intelectual insatisfeito com as conclusões a que chegou. Sua trajetória do início ao fim foi bem clara, mas foi um caminho que regularmente se dobrava sobre si mesmo, corrigindo rumos e tomando novas direções à medida que a busca por uma contínua transformação o compelia. Se atentarmos para seu precedente, talvez evitemos cair num abismo cego e oco em que a intelectualidade conformista sempre cai.
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"O documentário 'Foucault Contra Si Mesmo' é uma coletânea de entrevistas com críticos e filósofos contemporâneos que reclassificam o legado de Foucault, numa tentativa de construir novas formas de pensar sobre a luta contra os mecanismos de dominação da sociedade.
Sempre trazendo para o considerado digno e permitido aquilo que estava à margem: os loucos, os detentos, a sexualidade, estuda o passado mas é lido como se fosse o presente, sempre atual, ele se desdobra sobre si mesmo. Um ativista que ao lado de Sartre e Genet ia para as ruas, e isto me chamou a atenção sobre o que vivemos hoje onde os intelectuais analisam e falam sobre as manifestações, mas não os vejo lá, junto ao povo, trazendo o povo para perto de si mesmos, apoiando. Foucault fala justamente disto, que é preciso ir lá, ver com seus olhos, viver a situação.
Um eterno insatisfeito com suas próprias conclusões, sempre em busca de algo mais. Encantou-se com a Califórnia e seus jovens, a liberdade que viu ali. Vindo da França, onde supõe sempre ser o país da liberdade, mas que contraditoriamente a isto, o que vemos mesmo são os “flics”, a polícia sempre na rua e contendo as manifestações, batendo e prendendo, nos EUA ele encontra um outro mundo, pelo menos para seus olhos naquela época." Fonte: Canto da Leitura

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