Charges da Semana - Agosto de 2015


Saber interpretar uma imagem, uma linguagem não-verbal, é um dos principais mecanismos para atingir um alto índice de criticidade.

Fato é que pode "uma imagem falar mais que mil palavras", mas um parágrafo bem feito ou duas linhas de argumentação bem feita, que façam uma boa descrição de uma charge, podem trazer a seu texto uma nota muito acima da média e podem falar melhor que a imagem.

Vale pensar no que diz Freud: "Quem interpreta mal a arte, interpreta mal a si mesmo".  Valeria dizer, então, que ao ler um charge é importante analisá-la na forma como ela faz a crítica, o quê ela critica, e qual a mensagem.

Temos duas imagens:


1) Faz uma dura crítica à atrocidade da Bomba de Hiroshima, lançada pelos EUA em 1945, e até hoje não foi feita nenhuma menção a um pedido de desculpas ao país ou à Humanidade. Mostra uma caveira, símbolo da morte, desenhada pela bandeira estadunidense e no formato da "rosa" que tomou 6mil metros dos ares de Hiroshima naquela manhã de 6 de agosto de 1945.  

2) Faz uma duríssima crítica ao diferente tratamento dado por certos setores da Mídia (em especial o GLOBO, ESTADÃO, FOLHA e VEJA) brasileira para certos políticos e políticas partidárias. Faz alusão ao episódio da bolinha de papel lançada na cabeça de José Serra e ao recente atentado com bomba caseira ao Instituto Lula em São Paulo. Faz isto com o uso das imagens e do contrassenso das expressões invertidas propositalmente em seus contextos: "Atentado" e "Suposto Atentado".  


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